muito de nada
Tantos.
Tantas pessoas.
Tantas vozes.
Todos dizem o mesmo.
O chão do meu quarto é um mapa.
Cada vez que olho, pergunto-me onde ainda não estive.
Tantos sítios.
Tantas caras.
Tantas cicatrizes.
Meu corpo está tão marcado.
Meu tecto está pintado de vermelho.
Questiono-me se o meu toque mudou para me refugiar por aqui.
Poucos.
Poucos resistem.
Poucos expiram.
Na parede desenho um anjo negro.
Nas minhas veias corre o veneno da escuridão.
Nenhum.
Nenhum sobreviverá.
Nenhum sussurrará.
Espreito pelo ralo da fechadura da realidade.
E não vejo nada além da confusão que o mundo me propõe.
escrito por Pedro Monteiro
Tantas pessoas.
Tantas vozes.
Todos dizem o mesmo.
O chão do meu quarto é um mapa.
Cada vez que olho, pergunto-me onde ainda não estive.
Tantos sítios.
Tantas caras.
Tantas cicatrizes.
Meu corpo está tão marcado.
Meu tecto está pintado de vermelho.
Questiono-me se o meu toque mudou para me refugiar por aqui.
Poucos.
Poucos resistem.
Poucos expiram.
Na parede desenho um anjo negro.
Nas minhas veias corre o veneno da escuridão.
Nenhum.
Nenhum sobreviverá.
Nenhum sussurrará.
Espreito pelo ralo da fechadura da realidade.
E não vejo nada além da confusão que o mundo me propõe.
escrito por Pedro Monteiro