conto
Vou fazer alguma coisa.
A minha vida não está a correr bem.
No meu pesadelo estás a dormir na minha cama.
Estou a ouvir a música que me faz chorar e tu estás a dormir duma forma tão angelical.
Quero tocar-te...
A força do meu braço está fraca.
Tenho uma voz na cabeça que me diz que será a última vez que estarei a olhar para ti assim.
Porquê?
Mereço isto?
Diz-me...
Diz-me que sentes calma junto de mim.
Estou às voltas com a minha mente para arranjar uma resposta para este enigma.
Como conseguirei partir este vidro que nos separa?
Estou vivo.
Devia beijar-te antes que fique frio.
É agora ou nunca.
Estou preso.
Onde está a chave da janela para respirar o ar fresco que tu emanas?
Faz com que isto aconteça...
Estou a tremer...
Estou tão nervoso.
Preciso de ti.
Preciso de sentir-te mais uma vez.
Estará alguém a rezar por mim?
Poderei usar as minhas asas?
Sei que só podemos voar uma vez...
Mas tenho a certeza que a minha oportunidade é esta.
Não me consegues ouvir...
Se não tiver esta oportunidade a minha vida estagnará aqui.
Serei um perdido.
Correrá à frente de mim.
Eu serei o passado...
Nunca alcançarei o presente.
Todas as manhãs de chuva chorarei.
Que farei a seguir?
Talvez tenha que dormir sempre que te queira relembrar.
Não quero sorrir.
Quero ser actor.
É o meu desejo.
Nunca te esquecerei.
Desculpa...
Mas sinto-me bem ao lembrar-me.
Escondo tudo de ti se quiseres.
Custou-me tempo e dedicação.
Preserverei este momento.
Vou embalsamá-lo no meu coração.
Mesmo que acabe sózinho.
Tenho ouvido dizer que o tempo é a solução.
É mentira.
Posso viver sabendo essa verdade.
Sinto a tua falta...
Sinto mesmo a tua falta...
Gostava de te ter perto de mim.
Tu, sendo o meu destino.
O meu sonho inconcretizável.
Ficarei sózinho.
Está quebrado...
Meu coração está quebrado há muito tempo.
Dançarei ao som da tua voz no meu conto.
Contarei a minha história, não a nossa, ao mundo.
Tenho medo...
A minha evolução depende da tua fotografia.
A verdade é que eu nunca parti o vidro.
Nunca tentei beijar-te.
Sou um prisioneiro do meu passado.
Perdi-te para sempre.
by Pedro Monteiro
A minha vida não está a correr bem.
No meu pesadelo estás a dormir na minha cama.
Estou a ouvir a música que me faz chorar e tu estás a dormir duma forma tão angelical.
Quero tocar-te...
A força do meu braço está fraca.
Tenho uma voz na cabeça que me diz que será a última vez que estarei a olhar para ti assim.
Porquê?
Mereço isto?
Diz-me...
Diz-me que sentes calma junto de mim.
Estou às voltas com a minha mente para arranjar uma resposta para este enigma.
Como conseguirei partir este vidro que nos separa?
Estou vivo.
Devia beijar-te antes que fique frio.
É agora ou nunca.
Estou preso.
Onde está a chave da janela para respirar o ar fresco que tu emanas?
Faz com que isto aconteça...
Estou a tremer...
Estou tão nervoso.
Preciso de ti.
Preciso de sentir-te mais uma vez.
Estará alguém a rezar por mim?
Poderei usar as minhas asas?
Sei que só podemos voar uma vez...
Mas tenho a certeza que a minha oportunidade é esta.
Não me consegues ouvir...
Se não tiver esta oportunidade a minha vida estagnará aqui.
Serei um perdido.
Correrá à frente de mim.
Eu serei o passado...
Nunca alcançarei o presente.
Todas as manhãs de chuva chorarei.
Que farei a seguir?
Talvez tenha que dormir sempre que te queira relembrar.
Não quero sorrir.
Quero ser actor.
É o meu desejo.
Nunca te esquecerei.
Desculpa...
Mas sinto-me bem ao lembrar-me.
Escondo tudo de ti se quiseres.
Custou-me tempo e dedicação.
Preserverei este momento.
Vou embalsamá-lo no meu coração.
Mesmo que acabe sózinho.
Tenho ouvido dizer que o tempo é a solução.
É mentira.
Posso viver sabendo essa verdade.
Sinto a tua falta...
Sinto mesmo a tua falta...
Gostava de te ter perto de mim.
Tu, sendo o meu destino.
O meu sonho inconcretizável.
Ficarei sózinho.
Está quebrado...
Meu coração está quebrado há muito tempo.
Dançarei ao som da tua voz no meu conto.
Contarei a minha história, não a nossa, ao mundo.
Tenho medo...
A minha evolução depende da tua fotografia.
A verdade é que eu nunca parti o vidro.
Nunca tentei beijar-te.
Sou um prisioneiro do meu passado.
Perdi-te para sempre.
by Pedro Monteiro
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