Doce Perda
Já não te pinto de preto.
Já nem quero abusar.
Mas sinto-me estranhamente alterado.
Porque quando perguntas algo, respondes por mim.
O meu cobertor aquece a tua alma.
O futuro é simplesmente antiquado.
O passado está muito à frente do desejo.
E tu?
Perdeste-te na máquina do tempo?
Escondeste-te na gaveta duma época?
Ou ficaste para trás na mudança do acto?
Proponho-me ao bom gosto da tua beleza.
Empenho-me na novidade que espero não ter um limite.
Cedo crédito ao amor sem cobrar juro ao ódio.
E canto com a voz do meu fantasma uma canção cega.
Quando saio, já não entro.
Quando choro, perco o sorriso.
Quando me esqueço, já não relembro.
E quando espero, já não me atraso mais.
Doce perda que te vingaste de mim…
escrito por Pedro Monteiro
Já nem quero abusar.
Mas sinto-me estranhamente alterado.
Porque quando perguntas algo, respondes por mim.
O meu cobertor aquece a tua alma.
O futuro é simplesmente antiquado.
O passado está muito à frente do desejo.
E tu?
Perdeste-te na máquina do tempo?
Escondeste-te na gaveta duma época?
Ou ficaste para trás na mudança do acto?
Proponho-me ao bom gosto da tua beleza.
Empenho-me na novidade que espero não ter um limite.
Cedo crédito ao amor sem cobrar juro ao ódio.
E canto com a voz do meu fantasma uma canção cega.
Quando saio, já não entro.
Quando choro, perco o sorriso.
Quando me esqueço, já não relembro.
E quando espero, já não me atraso mais.
Doce perda que te vingaste de mim…
escrito por Pedro Monteiro
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